Já entranhado no universo da música brasileira, indo cada vez mais além das fronteiras dos guetos, o rap nacional projetou ao longo dos anos 2010 manos e minas que militavam há tempos nas batalhas do hip hop.
Criolo ascendeu em 2011. Emicida triunfou a partir de 2013, ano do primeiro álbum de Karol Conka. Baco Exu do Blues irrompeu em 2017. Aos 25 anos, Djonga – nome artístico do rapper mineiro Gustavo Pereira Marques – sai de 2019 como um dos artistas mais aclamados do ano na área fonográfica, expandindo a visibilidade conquistada a partir de 2017.
Natural de Belo Horizonte (MG), o cantor e compositor está em cena desde 2010, mas começou a ascender de fato em 2017, ano em que lançou o primeiro álbum, Heresia, recebido com entusiasmo. Na sequência, em 2018, o artista apresentou o segundo álbum, O menino que queria ser Deus, também louvado.
Mas foi com Ladrão – o terceiro álbum, lançado em março deste ano de 2019 – que Djonga vem roubando mais atenções dentro e (também já) fora do universo do hip hop.